Entrevista com Arnaldo Garcia, narrador da Rádio Continental

Hoje o nosso blog trás para vocês uma entrevista com o grande narrador Arnaldo Garcia, da Rádio Continental.

Como ingressou no meio radiofônico?

Foi em 1980, na antiga Rádio Cultura de Campos. Levado pelo Amaro Lírio, a quem pedi oportunidade, fui abraçado pelo Nicolau Louzada e pelo Josélio Rocha, que me encaminharam para o Antonio Carlos Paes, então setorista do Americano. Sou muito grato a todos, Louzada e Antônio Carlos, hoje nao mais entre nós, sabiam bem disso. Josélio é um grande amigo, acreditou muito em mim, me promoveu de repórter a narrador, uma verdaira escola o nosso "bom de bola".

Qual foi seu ápice profissional?

Na antiga Rádio Jornal do Brasil AM. Com 3 anos de comunicação fui convidado pelo grande José Cabral e pelo Sidinei Amaral para integrar um novo time que se formava, o da Rádio JB. Chegaram a mim em função dos boletins que eu e o meu amigo, Fernando Antonio, passávamos todos os dias, destacando o Goytacaz e o Americano no programa Bate Bola Nacional,comandado pelo Cabral e coordenado pelo Sidney Amaral.Tive a oportunidade de conhecer várias cidades brasileiras na cobertura do Vasco, trabalhar com grandes nomes,o principal deles, João Saldanha. Grande aprendizado.

Como é comandar uma equipe de esportes em uma rádio que teve por quase dez anos outra equipe forte?

A gente na vida precisa estar atento a aquilo que a vida, que a realidade nos mostra. Precisamos sempre aprender. Fui o primeiro gestor independente de equipes esportivas em Campos, em 1996, na mesma Continental. Tínhamos um timaço de esportes João Neto, Fenando Antonio, o saudoso Gugu,Paulo Renato Porto, Luiz Mário Concebida, Gilberto Vasconcelos,Antunis Clayton, o também saudoso Walace Oliveira, Nélson Ferreira e Alvaro Marcos. Na época, chegamos até a transmitir as finais do Brasileirão, entre Vasco e Palmeiras com presença no Morumbi e no Maracanã. Não tínhamos essa profusão de transmissões na tv. O público do rádio caiu muito. E, no  ano passado, quando assumimos de volta a Continental, porque achávamos um absurdo um canal tão importante e tradicional ficar sem cobertura esportivas, tivemos grandes dificuldades que estamos tentando contornar até hoje, pois a estrutura era do amigo Evaldo, e não do canal. Os tempos são outros, e montar uma estrutura não é fácil, demanda algum tempo. Foi feito um grande trabalho pela "Craques a Bola", mas o nosso escopo de transmissão em 2015 era completamente diferente. Priorizamos os nossos clubes, desde o Americano, inclua-se aí a base, até o Paraíso de Tócos. Tentamos fugir da tv, valorizamos os "sem tv", como o Sub 17 do Goytacaz campeão e o Sub 20 do Campos, campeões estaduais. Muitos não entendem essa nossa realidade, a de valorizar aquilo que é nosso. Neste ano, vamos flexibilizar mais isso, mas sempre de olho no mercado comercial, pois equipes terceirizadas já começam o mês devendo. Investiremos em tecnologia da comunicação, site, facebook, etc. Mas a nossa maior dificuldade é a falta de patrocínio e de pessoal para trabalhar. E observe que estamos tentando vencer esse modelo horrível, que é é trabalhar em troco de cotas de publicidade. Por fim, agradeço a oportunidade e peço desculpas se me alonguei. A "Seleção do Rádio" será fiel aos nossos clubes, sempre!

Entrevista com o narrador esportivo Saulo Maciel

Dando sequência com nossa série "João Entrevista", conversando com os profissionais do rádio campista, hoje vamos bater um papo com Saulo Maciel, narrador esportivo da Equipe Craques da Bola, na Rádio Absoluta.

1 - Como surgiu o desejo de atuar no meio do rádio?

O desejo de atuar no rádio vem desde minha infância, sempre gostei do veículo, tenho um primo que é locutor, isso também foi o incentivo. Além do fato de gostar muito de futebol, uma coisa uniu com a outra.

2 - Qual foi a primeira oportunidade?

Em 2010, durante a Copa do Mundo, eu participei como ouvinte durante um pré-jogo, feito pela antiga Record 1070, hoje Cultura, e fui premiado pelo locutor Carlos Henrique com uma camisa. Era uma sexta-feira e eu teria que ir na semana seguinte na emissora, sediada na Universal. Chegando lá, fui convidado a participar do programa, uma espécie de "Mesa Redonda", onde estavam Carlos Henrique, Arnaldo Garcia, Aílton Júnior e o Bispo Paulo, então responsável pela emissora. Na época ainda estudante, o Arnaldo Garcia conversou comigo, elogiou minha dicção e comentou sobre eu trabalhar no meio, ficamos amigos. A chance mesmo só veio em 2012, quando Amaro Lírio deixou a Rádio Absoluta, então Arnaldo Garcia me indicou para o diretor André Freitas, para que eu fizesse plantão esportivo.

3 - Hoje você trabalha com o Evaldo nos Craques da Bola, teve destaque e trabalhou no Esporte Interativo. Como foi a experiência? 

Eu já acumulo dois anos de serviço com a Equipe Craques da Bola. Inicialmente em 2013, na Continental, quando entrei para ser o repórter que cobria o Goytacaz. Fui para a Absoluta, depois retornei, já como narrador. Fiquei na Continental até quando Evaldo decidiu levar a equipe para a Absoluta, no início deste ano. Sobre o Esporte Interativo, foi uma oportunidade sensacional, incrível. Sempre fui um admirador do canal, e ter a oportunidade de trabalhar ao lado de tantas feras, foi incrível. Tenho apenas três anos na comunicação esportiva, e já tive o privilégio de fazer muita coisa boa. Sou muito grato a Deus, e também a todos que participaram direta ou indiretamente do meu crescimento. 

4 - Recentemente você postou em seu facebook comemorando que narrou mais de 70 jogos, e ressaltando grandes coberturas, que lhe colocaram como voz número 1 no esporte da Absoluta. Você recebe muitos elogios, por gente do meio e fora dele. 

Primeiro agradeço pelos elogios (risos). Porém essa de "Voz número 1", é algo dito por você. O Evaldo não estipula posto de primeiro ou segundo narrador. Lá somos eu, Sérgio Tinoco e Flávio Ferreira. Dois grandes profissionais e amigos que tenho o privilégio de trabalhar. Talvez pelo fato de eu ser jovem - o que é uma diferença - e estar sempre ligado em redes sociais, interagindo, além de ter uma ascensão, atuando no Esporte Interativo, em rede nacional, possa ter causado isso. Eu não ligo para título nem status, para mim o importante é fazer o meu trabalho, agradar os ouvintes, anunciantes e minha chefia, de vaidade eu tô fora. 

5 - O que podemos esperar do rádio em 2016, já que a crise assola inclusive o nosso meio?

Como cristão que sou, sempre espero e tenho fé que o melhor está por vir. Claro, a dificuldade existe e é imensa. Mas não tenho dúvidas de que com muita luta, garra e empenho, as coisas darão certo. 

6 - Se alguém quiser entrar no meio da comunicação hoje, qual sua dica?

Primeiro: Acredite em sí mesmo, pois se você não acreditar, ninguém irá. Não se abale se receber um "não", isso é normal. Sempre procure ouvir quem tem mais experiência, e sempre tenha como foco maior o seu sonho. Ele te dará forças para ultrapassar qualquer barreira ou dificuldade. Obrigado pelo carinho de todos, Feliz Ano Novo!

Entrevista com o locutor Marcos França

Amigos que curtem o nosso Blog, hoje estamos iniciando uma nova etapa: É o "João Entrevista", onde estaremos fazendo um rápido bate papo com os companheiros do rádio e também da mídia de Campos, espero que gostem. 

1 - Como surgiu o desejo de atuar no meio do rádio e qual a primeira oportunidade?

Aos 17 anos ouvia muito as Rádios eu ouvia e admirava o programa do amigo João Serpa, hoje sindicalista. Ele apresentava o programa Separada, uma parada de sucessos e com isso procurei a Rádio Educadora Goytará e fui reprovado, no mesmo instante fui a Rádio Cultura e fui recebido pelo saudoso Diretor,  Sr. Enio Manhães que me deu a oportunidade e dali não parei.

2 - Hoje você está no Grupo Diário, um dos poucos que assina carteira. Como a comunicação campista chegou a este ponto?

Infelizmente não sou contratado, nem na Tv e muito menos na Rádio,  pois na Diário FM apresento programa aos sábados e domingos das 6 as 8 da manhã. O fato das empresas de comunicação não assinarem carteira, é culpa minha e de quem aceita essa condição ao mesmo tempo se eu não aceitar outros tomarão este espaço. Falta a atuação de um sindicato que não se preocupe apenas em garantir o emprego de Diretores do mesmo e competência dos proprietários em não submeter profissionais a este estado de humilhação, tanto para ad empresas quanto para os profissionais.

3 -  O que podemos esperar do rádio em 2016, já que a crise assola inclusive o nosso meio?

Do Rádio, pra ser realista, podemos esperar mais demissões dos que não tem o dom de vender e mais paraquedistas comprando espaço e assumindo o lugar dos profissionais.

4 - Se alguém quiser entrar no meio da comunicação hoje, qual sua dica?

Busque outra profissão, pois a comunicação está incomunicável, lamento dizer para o meu filho que tem 11 anos que procure fazer uma faculdade menos comunicação. Tenho um irmão jornalista que nunca atuou no ramo depois de formado. Um profissional da comunicação não merece ser desrespeitado da forma como vem sendo, não apenas em Campos,  mas em todo o Estado do Rio. Agradeço a oportunidade da entrevista. Feliz 2016 pra você,  sua família e aos Brasileiros. Abraço e minha admiração!

E para começar, hoje vamos bater um papo com o comunicador do Grupo Diário, Marcos França.

Balanço 2015 das rádios de Campos

Amigos, o ano está chegando ao fim, então resolvi fazer um pequeno balanço sobre o ano de  nas emissoras de rádio de nossa planície. Sabemos que por conta da crise, o número de anunciantes reduziu drasticamente, absolutamente TODAS tiveram prejuízo neste quesito. 
O nosso rádio vive um momento muito conturbado, principalmente no AM.

Absoluta - Além de ter anunciantes fortes como Prefeitura e Governo do Estado, tem o esporte arrendado, igreja, e alguns programas em comodato. 

Difusora - Quem te viu e quem te vê. Aquela que já foi a maior rádio de Campos, hoje passa por uma situação bastante complicada. 

Continental - Um festival de pastores e sindicatos. Se por um lado tem o Cláudio Nogueira aprontando das suas, por outro manteve o esporte no ar, mesmo sem os Craques da Bola.

Record - Sem dúvidas em termos de qualidade de programação, é a melhor. Este ano transmitiram alguns jogos do Americano e do Roxinho, iniciativa boa. Mas também, mamando na teta da Universal, fica fácil. 

Canção Nova e Cultura e Rede Aleluia - São rádios religiosas, por respeito, melhor nem falar muito. São rádios que tem público específico. 

97 FM - Perdeu sua hegemonia, o maior fato a se lamentar foi se curvar ao governo cor de rosa. 

Band FM - A melhor programação FM, mesmo quando está em rede. O que irrita são as constantes músicas repetidas e os longos blocos comerciais. Mas sem isso, a rádio morre. 

DiárioFM Tem bons profissionais como Felício de Souza, Luiz Henrique, Marcos Aventura, Marcos França, porém o cunho político estraga a emissora. 

Educativa FM - Com a crise vivida na FAFIC, Júlio Tinoco também abriu as pernas para o garoto da Lapa. A programação musical segue sendo ótima, ao melhor estilo JB. 

Agora é esperar que em 2016 os bons ventos voltem para a nossa planície, e que nossos amigos radialistas possam trabalhar com cada vez mais motivação. 

Boas festas, amigos!

Rádio Canção Nova pode acabar em Campos

Amigos, a Rádio Canção Nova, que ocupa a frequência 1020 Khz, da antiga A Notícia, está fora do ar há alguns meses por conta da queda de sua torre. A Diocese que toma conta da emissora deixou a programação estritamente para o sinal na internet. 
Há um "bafáfá" no meio que os bispos estão interessados em vender a emissora, só que o projeto é negociar com outra igreja católica. 
Um homem chamado Carlos Ferreira, que se identificou como empresário, disse no outro blog do João que tem interesse em comprar a emissora, e que deseja fazer uma rádio 100% local, com prestação de serviços, entretenimento, jornalismo e até transmissões esportivas. Se isso irá ocorrer ou não, só Deus mesmo pra saber. Mas sinceramente ficamos na torcida, pois se isso se concretizar, será mais um campo de trabalho para nossos amigos radialistas. 

Saulo Maciel de malas prontas para a Difusora

Gente, é isso mesmo! Um passarinho verde me contou que Saulo Maciel, narrador da Rádio Absoluta Digital (digital kkkk), está partindo para a Campos Difusora 850.
Saulo foi o grande destaque da narração esportiva em 2015 com a equipe craques da bola do Evaldo Queiroz, assumindo os principais jogos após a saída de Arnaldo Garcia para assumir o esporte da Continental, no meio do ano. Ele também teve uma breve passagem no canal Esporte Interativo (só não sei pq saiu).
Ontem ele publicou em seu facebook um texto comemorando o ano maravilhoso que teve profissionalmente. Agora fica a pergunta: Será essa a despedida do jovem narrador da Absoluta? Evaldo, segura ele. Barbosão não dá mole. Ah, Almeidinha deve estar de orelha quente, pois Saulo Maciel é narrador, traz emoção, não fica fazendo jabá a troco de gelada no bar do cabeça. 
Fuiiiii

Torre da Absoluta caiu no fim de semana

Meus amigos, em todo esse tempo de rádio tenho que dizer que  está demais para as rádios campista. Primeiro caiu a torre da Canção Nova, depois o link da Difusora, aí no mês passado a torre da Educativa FM, agora a torre Rádio Absoluta caiu no fim de semana. Tanto que a emissora ficou o domingo e praticamente toda a segunda feira fora do ar. 
Jordão Rocha, que recentemente foi "promovido" para diretor do transmissor (agora dá pra se dizer que ele é o Manel da Conceição da Absoluta, só não pode pegar cabritas kkkk), falou em seu programa sobre o ocorrido. 
A rádio voltou ao ar, mas em uma verdadeira gambiarra feita pelo Tiãozinho, com um som mais horrível que o de costume, com uma chiadeira sem fim.
Vamos ver agora quando que a perereca vai voltar a ter um quilo de potência, pois pelo que fui informado, não chega nem a 300 whats.